23 de outubro de 2009

LEITURA E ESCRITA - VAMOS ELEVAR NOSSOS NÍVEIS CULTURAIS

Eduardo Pereira

É verdade sim. Escrever não é coisa pra qualquer um. Mas isso não impede de você ser impulsionado por suas inspirações e botar qualquer coisa, que você pode até achar uma porcaria, no papel. Porcaria? As vezes achamos isso sim, porquê nos perguntamos "O que isso vai acrescentar na vida de quem ler?". Pode ser que não acrescente nada, mas também pode ser que acrescente tudo. Muitas vezes passamos por situações de vida inusitadas, onde nos identificamos com quaisquer "porcarias" por aí, por exemplo, quem nunca se identificou com a história contada em um filme? Não, animal, não estou dizendo que os filmes são uma porcaria. Pelo contrário, gosto muito de cinema. Mas isso não vem ao caso agora, o que importa é que com ao menos um personagem você já deve ter se identificado. Coincidência? Muita! Ou você achou que o autor pensou assim, "Ah, eu vou fazer esse personagem assim, pelo fato da maioria dos seres humanos estúpidos serem assim, então eles vão achar com quem se identificar na minha ficção." Pode até ser que ele tenha pensado em identificação com o personagem, mas com a minoria da humanidade. Veja bem, eu não tinha talento nenhum pra escrever birosca nenhuma (ué, agora eu tenho?), mas me deu um tique, um "cinco minutos" e eu saí aqui digitando no meu velho e bom amigo "notepad". Não quero saber se vai ser bom ou ruim. Tenho de alguma forma que registrar o meu pensar. Muitos não vão gostar da minha ideia. Não menosprezo conheceres de ninguém aqui não. Só estou expressando o que acho verdadeiramente legítimo neste momento. Até minhas redundâncias são assim quando escrevo. Rasgo o verbo, avacalho com as palavras, com seu sentido e tudo mais. Não quero que isso seja encarado como um manifesto, uma nova tendência literária ou algo do tipo, quero apenas me expressar. Quero também que os outros leiam, pois se tivéssemos maior hábito de leitura, não teria que começar o texto da maneira que comecei, com aquelas duas primeiras frases. (...) Voltou lá no começo pra ver quais eram as duas primeiras frases, não é? Se sua resposta for sim, caro(a) amigo(a), passe a praticar mais a leitura. A pior prova de que não tem esse hábito é chegar no meio de um texto e não lembrar o que leu no começo dele. Temos inúmeras bibliotecas públicas por aí para que você possa pegar os exemplares de seu gosto e devorá-los com os olhos. Não precisa ser literatura clássica não, nem escritores famosos. Se você pegar um gibi pra ler, já é um começo. Se você está lendo este meu texto, também. Já ganhou alguns pontos. Assim poderemos mudar, um dia, as duas primeiras frases desta minha postagem.
E nada do que a gente lê é porcaria. Você apenas não concorda com a ideia do autor.

4 comentários:

Greta disse...

Escrever tem que ser sinonimo de liberdade.
Crie asas e voe.O resultado é o que menos importa.

Eduardo disse...

Exato!
Por isso a contradição intencionada neste texto.

David Funk disse...

Writing will always give us a way to express ourselves freely in any way imaginable. It isn't for anyone else to decide for us how to write, what to write, where to write, and what language to write it in.

Disagreements are part of life and will happen, so you are very much correct that some will not see things your way. However, one can be respectful of another one's opinion even if they don't agree. It's their right to do that just as it is our right to express what we want when we write.

Anyway, I'm glad you and Greta visited my blog. Always nice to have more Brazilian friends, so I can learn more about your way of life as well as Portuguese, too.

Keep it going friend!

Eduardo disse...

You're right Dave! To be respectful, that's the way. And we can grow up in many ways if we act like this.
You're always welcome to visit my blog, friend!