17 de novembro de 2009

TSUNAMI

Eduardo Pereira

Quando um dia vamos poder olhar
O mar sem ter culpa do que querer
E não mais o invejar sua grandeza
De poder fazer o que bem lhe der?

Sem lembrar que as ondas
Que causamos
São bem mais avassaladoras
Do que as desse gigante.

Querendo ser imenso
Tanto quanto ele
E não conseguindo ser mais
Que um grão de areia da praia?

Quem sabe quando conseguirmos entender
A imensidão de nossos corações (feito mares)
Comecemos a dar valor
Para as pequenas coisas da vida.

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