13 de setembro de 2011

Jogado às traças



E, mais uma vez, jogado às traças,
Naquela antiga e valorosa esperança de um dia ser "melhor pra você".
Enquanto sua  espera é amarga e longa, à medida que não merece,
Come a fruta e eu sinto o gosto que passa por suas papilas.
Cá estou eu, só para as traças.
Esta que nem sequer se esforçam para roer o meu "tecido".
Não querem sentir o mesmo gosto da sua boca.
E nessa sua espera, o ego supera a tudo e a todos,
nos dizendo o quão bom foi o tempo em que a língua sabia o que era o doce.
Então desde que optou por seguir seu mártir, parece estar bem...
Como se fosse fácil, como se fosse uma transferência de carga.
Eu sofro, tu sofres, ele não sofre...
E nessa conjugação que só uma pessoa ganha, vamos contando com mais espaço entre nós.
Afinal, como sempre foi, a escolha é só sua e só uma.
E que assim seja, até um dia desses, quem sabe...