25 de fevereiro de 2010

Um dia a tempesdade passa...

Sempre, tempestades, tremores.
Algozes de nossas inseguranças e tristezas.
Incertezas que constituem o infinito mar de dúvidas do ser humano.
Certezas que completam a extrema fragilidade de milhares de corações.
Modelos de crimes para expiar nossas culpas são criados.
Alguns perfeitos outros nem tanto.
A tempestade é um crime perfeito.
Expiar nossas intrigas nela, nem tanto.
Pois bem, quando ela vem, demora a ir-se.
Não há planos nem previsão de sua estadia.
Pode durar um único dia.
(Este se faz de um século, daí a demora da sua partida)
Pode durar mês, ou mais.
(Então, contenha sua angústia)
A tempestade é forte.
O suficiente para nos levar com sua fúria.
Mas combinemos o seguinte:
"Vamos, ao menos por hora,
manter os nossos pés acorrentados junto ao chao.
Então, quando ela se for, nossos corações serão livres
para voar pelo infinito..."
É. A tempestade se foi, mas pode voltar.